terça-feira, 2 de março de 2010

Texto e fotos: Ari Holtz

Era sexta feira e a segunda cerveja suava em minha mão enquanto, pelo twitter do coletivo@ColetivoRA {momento jabá}), interagia com a galera... Heis que o RRR (vulgo Triple R, Vulgo Rodrigo Ricardo Rodrigues) chega em meu portão, naquele dia iria junto da banda Monstruário ao Grito Rock Vale do Paraíba, organizado pelo MCI em São José dos Campos e Jacareí.

Saímos os 4 num clio, ao som de Iggy Pop e na conversa repassavam-se histórias que só os caras que ja estavam no movimento à tempos sabiam (pra quem não sabe o Monstruário é composto pelos integrantes do falecido Fortunetellers, faltando apenas o Rái Mein, é, esse mesmo que deu uma força no Grito!). Apesar da história saudosista não se enganem, o único velhão é o Rodrigo que além de rabugento também sofre de incontinência urinária e foi responsável por uma parada de emergência antes da entrada de São Paulo.















Após algumas falhas do GPS que tinha certo delay tecnológico resolvemos seguir caminhos antes não desbravados pelo aparelho, mas enfim chegamos, não antes de perder a Street Rock Rules (SJC), após uns lanches servidos e fotos experimentais de um pseudo fotógrafo transcendental (eu) chegamos ao Hocus Pocus, uma galera de responsa, fomos já recebidos pelo Henrique Scalet que logo nos mostrou a casa, Tom também estava lá e foi fera ver os caras que não via desde o ABC do Rock em São Caetano! No palco estava a Alarde, banda de São Paulo que mistura riffs carregados do grunge com uma poesia que só se dá devido a entrega dos 4 no palco, lembra bastante uma pegada de algumas bandas daqui de Sorocaba, achei muito legal, é sempre ótimo ver bandas com essa carga emocional em cima do palco! Heis que se inicia então a peça teatral, é muito foda ver a pluralidade cultural em um mesmo espaço e lá, onde a galera antes pulava ao som da Alarde agora abria-se a roda e todos ficavam calados, escutando a poesia que vinha das meninas que alí estavam encenando.














Logo era hora do Monstruário subir ao palco e após a montagem e a atenção para não se queimar a fonte dos pedais (novamente) a banda inicia o show, quente e com uma pegada e dinâmica que ainda não havia visto (e olha que sou assíduo nos shows dos caras), quando escrevo de uma banda não gosto muito de ficar em cima de uma figura do show, mas não tem como não ressaltar o Salga como um dos melhores baixistas que ja vi tocar, aliás, não só tocar, mas criar aquelas linhas que só podem sair de uma cabeça insana! Eles são um trio e ali no palco eles fazem o que querem, os riffs são fortes e as letras geniais, misturando tudo isso à uma pegada de, no mínimo, 10 anos de baqueta temos um trio em ponto de bala, a banda está redonda e entre goles de cervejas e baquetas quebradas os Monstros ganham a noite em uma festa de rock que faz o salão dançar ao som dos refrões que estão aí para ganhar ouvidos!










Visitantes já nos são velhos conhecidos, tocaram conosco no grito 2008 e como cresceram, a banda é uma mistura louca de melodias e festa, numa roupagem indie-bicho-grilo, a vontade era de ficar para o pós show, porém a estrada nos chamava e saímos rumo Sorocaba, eu com a alma lavada por ter visto um dos melhores shows de uma das melhores bandas que já vi e os caras por terem lavado a alma naqueles 15 metros quadrados de palco. Vimos o céu clarear no horizonte com olhos semi-abertos de quem estava, naquele exato momento, orgulhosos e cansados de uma noite de rock'n'roll. 

Confira 2 vídeos fitos pela galera do MCI:

Adultice:



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