terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Sexta feira (15/01) era pra ter sido um dia comum, casa-trabalho-casa, era pra ter sido assim se não houvesse a reunião de coletivos fora-do-eixo no Ibirapuera em São Paulo.

Tudo começou cedo, o Douglas precisou trabalhar na parte da manhã e eu precisava comprar uma fonte universal para meu notebook caso precisasse dele na reunião! Após um ou outro atraso conseguimos pegar o cometa que nos levaria à capital e 'capital' lembra o que? Isso mesmo: Transito! Algumas obras e desvios do busão nos fizeram emplacar uma viagem de mais de 2 horas (viagem que não passaria de 1 hora e meia!), daí foi metrô e busão até o parque, chegamos e a articulação já havia começado, todas as regionais e coletivos do interior de São Paulo sentado em roda no gramado do parque.

Uma nova apresentação do Fora do Eixo foi o que perdemos, Capilé terminaria de falar minutos depois de nossa chegada. Apresentam-se então os coletivos ali presentes com suas especificidades e o contexto da cidade de onde vieram, esse, creio eu, seja uma das principais qualidades do FDE, apesar de uma integração, articulação e cobrança constante a rede é bastante coerente quando trata das características próprias de cada local e de cada coletivo. 5 coletivos do interior + o coletivo da capital estavam representados cada um com sua demanda, cada qual com sua idéia e sua missão local. A Rock Alive ali sentiu-se pertencente!! Estamos falando de uma nova maneira de se trabalhar na indústria cultural, um afronte ao capitalismo e uma maneira democrática de se pensar a cultura com o viés da sustentabilidade. A reunião serviu também para firmarmos o laço com a rede e garantir Sorocaba como um dos 47 atuais coletivos espalhados pelo Brasil. Após algumas horas de discussão e de aprender e absorver muito a Rock Alive sai do encontro com a certeza de que o caminho a trilhar se dará na articulação constante com esse circuito e que o trabalho ali feito retornará em forma de parcerias constantes.

Para findar nosso encontro assistimos ao show do Macaco Bong no Auditório Ibirapuera, uma apresentação genial que juntou o trio mais o pianista Vitor Araújo, os metais do Móveis Coloniais de Acajú, Siba e sua rabeca, o percursionista Jack da banda Porcas Borboletas. O show foi visceral e amarrotado de improvisos, horas com um tom rock e horas com uma pegada de jazz.

Pois é, a visita rendeu, rendeu discussões, aprendizados, trocas e diversão. Tomamos o cometa de volta com a certeza de que a indústria independente se dá com o trabalho voltado á sustentabilidade e que o "caminhando, cantando e carregando caixa" é o que queremos adotar daqui pra frente.

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